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QUEM SÃO OS INADIMPLENTES BRASILEIROS?

09-10-2015
Postado por Equipe Innovare em Innovare

O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) estimaram que 57 milhões de consumidores estavam inadimplentes no mês de setembro, o equivalente a 38,9% da população adulta do país (com idade entre 18 e 94 anos). Em agosto, 57,3 milhões de pessoas estavam negativadas. Essa queda, de acordo com o levantamento, se deve ao pagamento da primeira parcela do décimo terceiro dos aposentados e pensionistas e também ao início dos feirões para limpar as dívidas em atraso.

Entre janeiro de 2015 e setembro do mesmo ano, houve um aumento líquido de aproximadamente 2,4 milhões de CPFs negativados, informaram as entidades. Essa estimativa inclui não somente as dívidas com comércio, mas também atrasos em empréstimos bancários e contas de serviços.

Somente em setembro o número de consumidores inadimplentes subiu 5,45%, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Esse resultado representa uma aceleração na comparação com agosto, quando a variação anual havia sido de 4,86%.

Para os economistas do SPC Brasil os dados da inadimplência estão influenciados pela perda de dinamismo da economia brasileira e pela deterioração das condições do mercado de trabalho.

Segundo os dados, as pendências com serviços básicos, com água e luz, apresentaram altas expressivas (12,55%) de setembro do ano passado para o mesmo mês deste ano. Em seguida, aparecem as dívidas bancárias, que englobam cartão de crédito, empréstimos, financiamentos de seguros, com alta de 10,32%.

Já as dívidas com o setor de telecomunicações, que consideram atrasos de pagamentos com telefones fixos, celulares e TVs por assinatura, cresceram 4,17%, ao mesmo tempo em que os atrasos no comércio foram mais modestos, com uma alta de 0,85%.

Quanto à participação no total das dívidas, as pendências bancárias ainda concentram quase a metade do total das dívidas existentes no Brasil: 48,17%. Em segundo lugar, aparecem as dívidas com o comércio (20%), seguidas pelos serviços de comunicação (14,82%) e contas de água e luz (7,27%).

As consultas para vendas a prazo no banco de dados do SPC Brasil, que refletem o nível de atividade no varejo, registraram retração de 6,87% em setembro deste ano, frente ao mesmo mês de 2014, o que representa uma queda pelo oitavo mês consecutivo. Na avaliação de economistas do SPC Brasil, o brasileiro está mais “reticente” quando o assunto é consumo.

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